Esta fotografia foi-nos remetida por um cidadão olhanense com mobilidade reduzida, que já participou as autoridades policiais, as quais, à boa maneira lusitana, sacudiram a água do capote.
Hipóteses a considerar:
- As pedras cairam, tipo meteorito, de forma ordenada;
- O proprietário devia estar farto de estacionamento abusivo e lá vai disto, mais ninguém estaciona aqui;
- ou, algum brincalhão resolveu brincar com o proprietario;
- Obs: embora tratando-se de pedras, a Pedra não tem nada com isso;
Temos aqui o principio de privatização, já denunciado noutros textos da Pedra, aplicado a uma escala mais reduzida, a sua porta. Se os cafés e restaurantes justificam-se com o "trabalho, muito trabalho"ou "deixem-nos trabalhar", os proprietários de casas térreas podem justificar-se com o direito ao lazer e a entrar em casa em plena liberdade, sem amarras visuais ou físicas.
A Pedra nada tem a opor a este principio básico já que, ao que parece, nestas coisas de ordenamento e planeamento do espaço público olhanense, é o salve-se quem puder.