terça-feira, 20 de junho de 2017

Sem rei nem roque

Esta fotografia foi-nos remetida por um cidadão olhanense com mobilidade reduzida, que já participou as autoridades policiais, as quais, à boa maneira lusitana, sacudiram a água do capote.

Hipóteses a considerar:
  • As pedras cairam, tipo meteorito, de forma ordenada;
  • O proprietário devia estar farto de estacionamento abusivo e lá vai disto, mais ninguém estaciona aqui;
  • ou, algum brincalhão resolveu brincar com o proprietario;
  • Obs: embora tratando-se de pedras, a Pedra não tem nada com isso;
Temos aqui o principio de privatização, já denunciado noutros textos da Pedra, aplicado a uma escala mais reduzida, a sua porta. Se os cafés e restaurantes justificam-se com o "trabalho, muito trabalho"ou "deixem-nos trabalhar", os proprietários de casas térreas podem justificar-se com o direito ao lazer e a entrar em casa em plena liberdade, sem amarras visuais ou físicas. 
A Pedra nada tem a opor a este principio básico já que, ao que parece, nestas coisas de ordenamento e planeamento do espaço público olhanense, é o salve-se quem puder.

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