quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Uma estória exemplar - democracia?


Pois, se não são muitas vezes parecem-no.

Na ressaca da abstenção referida anteriormente, quando o António Cabrita, presidente da Assembleia Municipal de Olhão, zurzia com toda a propriedade nos abstencionistas, ouve-se uma vozinha feminina, não identificada: “isto é democracia”, referindo-se ao voto de abstenção.


Não, cara deputada municipal, infelizmente é só uma parvoíce.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Uma "estória" exemplar - Começando pelo fim

Lideranças assertivas na oposição

Local: Assembleia Municipal de 22 Janeiro de 2018, 22,45h

Trabalhos concluídos, ligeira pausa para elaboração da a©ta.
Líder da bancada “Sim” chamada pelo presidente da Assembleia para verificar e rever as perguntas efetuadas pela sua bancada, António Pina revê as respostas que deu às perguntas dos diversos grupos, tudo conferido, acrescentado o que acharam por bem acrescentar, solicitada a gravação da reunião por parte do “Sim” e do BE, nenhuma objeção levantada pela oposição, são chamados os deputados municipais para a leitura da a©ta  e sua aprovação.

E subitamente deram por falta do cérebro
Colocada a a©ta à votação, estranhamente (ou talvez não) a bancada do “Sim” e do BE abstêm-se na votação. Sabem os senhores deputados o que é uma abstenção? É um tanto faz, um não querer saber. Tanto faz que sim como não, é um deixar levar pelo vento, sueste, norte ou sul, não importa, qualquer coisa serve, é uma renúncia. 


Como diz a Bíblia – Bruno, tens que elucidar as tuas ovelhas – “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. Apocalipse 3:15,16 ...

Ou a a©ta espelhava (sim, a a©ta estava bem feita) resumidamente o que foi dito – a gravação comprova o resto - ou não. Num caso aprova-se, noutro rejeita-se e corrige-se. A abstenção é a forma mais hipócrita e cobarde de se estar na coisa pública. 
Além de não respeitarem a mesa, o presidente da mesa em particular, não se respeitam a eles próprios e a quem os elegeu, nem a dignidade do órgão para que foram eleitos. Uma tristeza.


Queremos a Supernanny na assembleia municipal
Para o presidente da Assembleia Municipal, António Cabrita, uma sugestão: considerando o modo infantil como alguns deputados municipais se comportam, uns hipera©tivos outros hipercalados, uns sonsos outros meninos traquinas, a Pedra propõe que para a próxima assembleia municipal a mesa contrate como assessora a “Supernanny”. Sim, isto só lá vai com a “Supernanny” a tomar conta daquela criançada toda.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

A frase da semana

Sem comentários...
Fiscais repressores em países capitalistas

"A contratação dos fiscais não é mais do que mero acto da repressão que se vai abater sobre os operadores até que estes se sintam forçados a abandonar a actividade(...)" 
(in Olhão Livre, janeiro de 2018)
Fiscais não repressores só existentes em países tipo Venezuela ou Coreia do Norte.





sábado, 20 de janeiro de 2018

1º aniversário da Pedra

Há um ano escrevemos isto: 
1 º ano de vida e ainda loucos.

"A Pedra de Escarpão é do (e para o) Algarve, de Olhão e Faro, é pedra decorativa que se quer arma de arremesso, não é de esquerda e, como se viu e ouviu no ano passado em Olhão, só pode ser de direita.
2017 é ano de fartura e abundância, nascida da cornucópia eleitoral em que vamos estar envolvidos e por isso cá estamos a comentar o dito e ouvido, além do imaginado.

Aqui não há inimigos, só adversários. E todos tem o direito a ser mal tratados, não ofendidos.

"E há depois as coisas
pinheiros e chuvas
casas e salinas
barcos e luar
ou pássaros e ilhas"
Equipa da Pedra a festejar

E assim se passou um ano e  em que foi preciso mudar alguma coisa para que tudo ficasse na mesma. 
383 publicações depois ainda por cá andamos. Criticamos muito,  umas vezes mal outras nem isso, apresentamos soluções diferentes para problemas comuns, ousamos pensar fora da caixa mental socialista e comunista. 

Largos dias tem um ano. Estamos preparados para outro. Contamos consigo. 
Obrigado a todos os que nos acompanharam nesta viagem.
O que os esquerdistas nos gostariam de fazer. Paciência, rapazes.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Poirot e o sinal encoberto




O telefone toca. Poirot, preguiçosamente levanta-se e, com todo o tempo do mundo, lá se digna a levantar o auscultador. Arrependeu-se de imediato. Era a vizinha  Henriqueta: “Senhor Pirou, mas que sinais são aqueles junto ao Hotel, tapados com fita negra? Morreu alguém?”
“Quais sinais, vizinha?”, responde Poirot, “eu sei lá de alguns sinais!”
Henriqueta não se calava :”Vamos lá senhor Pirou, tem que ver os sinais” 
“Mais tarde, vizinha, mais tarde”, diz Poirot.

Pelas 17,00, e com um belo final de tarde pela frente, lá foram os dois ver os sinais.
A vizinha Henriqueta falava sem parar: “Boa coisa não deve ser, senhor Pirou, boa coisa não deve ser. É um P e um g, isso vejo eu. Mas quais as letras em falta?”
Poirot, já com muitos anos de experiência, viu logo do que se tratava: “Vizinha Henriqueta o sinal diz Pago e das 9 às 24”.
“Mas pago o quê, senhor Pirou? O pôr do sol? O mar calmo? A ria formosa? O que querem que se pague?” continuava Henriqueta.
“O estacionamento, vizinha. Que mais podia ser?”, responde Poirot.
Ver o mar ? Tá bem, abelha!
E ela, sem parar “Mas a câmara quer que paguemos até aqui? Não é um exagero? E das 9 às 24? E aos sábados como vai ser?”

Poirot exasperava: “Vizinha, isto não deve ser coisa da câmara. Cheira-me que é mais coisa dos alemães e seus comparsas”

Henriqueta ficou a pensar: “Alemães? Então a Merkel também quer tomar conta do estacionamento em Olhão? Era o que nos faltava”

E Poirot, respirando fundo “Qual Merkel. O outro, o alemão dos negócios. E olhe vizinha, o tipo é bom nestas coisas, Ganhou o concurso, ainda não meteu um tostão nisto, já aumentou o preço das amarrações, agora põe estacionamento pago. Olhe, isto é que é dar uma chouriça e receber um porco. Grande negócio fez a Docapesca, sim senhor”.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Crónicas da Pedra - Privatizemos o Centro de Saúde de Olhão


Privatização, já!

Um destes dias tive que me deslocar ao Centro de Saúde de Olhão, local que, felizmente, sempre votei ao ostracismo. Algumas considerações:

1 – Em tempos apareceu um anuncio a uma água tónica que dizia “Primeiro estranha-se depois entranha-se”.  Aplica-se que nem uma luva a este centro de saúde;

2 – Fiquei com a impressão de ter entrado numa estação de Metro: era linha azul, linha lilás (gostei dessa), linha vermelha. Receei, no inicio, que me aparecesse uma carruagem de metro no meio do centro;
Sugiro que a ARS do Algarve, considerando a tipicidade de Olhão, renomeasse as linhas: linha litão, linha ameijoa, linha lingueirão, linha choco. 

4 – Ou há balcões de atendimento a mais ou funcionários a menos. Agora que a austeridade acabou (como é que ainda não dei por isso?) não se percebe o motivo de tantos balcões não terem funcionários;

5 – Ao fim do corredor, não tenha pretensões de ir à casa de banho, pois está avariada desde….. Setembro de 2017. Resta sempre a hipótese do jardim, mas não parece muito saudável num centro de saúde.
Alguém escreveu a data da avaria.



6 - Sr. Presidente da Câmara, sabendo que isto não é nada da sua responsabilidade, podia mandar algum funcionário da especialidade arranjar a casa de banho? É que os utilizadores do Centro de Saúde são, maioritariamente, olhanenses. Ou então dê um apertão valente aos seus camaradas da ARS, pois precisam de levar uns bons calduços;
Nada disto no Centro de Saúde de Olhão

7 – As queixas que eram sentidas e ouvidas não têm direito a aparecer nos jornais nem na televisão (afinal este é um governo virtuoso que até acabou com a austeridade), nem aparecem comissões de utentes ad hoc, nem sindicatos, nem Ordens nem nada;

8 – Assim, proponho que, a Câmara de Olhão interceda junto da ARS Algarve no sentido de…. privatizar o Centro de Saúde de Olhão. Sim, privatizar. Explico: mal o centro seja privatizado, e sem os privados terem tempo de mexer uma palha, apareceriam de imediato a comissão de utentes, sindicatos, ordens profissionais, o PCP, o Bloco de Esquerda mais o deputado Vasconcelos, os profissionais de comunicação social amestrados, todos a queixarem-se das condições de trabalho e a exigir mais e melhor saúde. Era um fartote de concentrações, manifestações e outras lutas que tais;


9 – Assim como está ninguém liga ao Centro pelo que a justa luta revolucionária só pode ser “Sim, pela privatização do Centro de Saúde de Olhão”. Junta-te a nós!
Mobilização pela privatização

O gato na árvore

Assembleia Municipal de 26 de Setembro, em 6 pontos 1 - O presidente Pina com o seu ar blasé, descontraído, sabendo que, no fundo, ...