sexta-feira, 27 de setembro de 2019

O gato na árvore


Assembleia Municipal de 26 de Setembro, em 6 pontos

1 - O presidente Pina com o seu ar blasé, descontraído, sabendo que, no fundo, quase que é uma perca de tempo estar ali, pois além de assuntos menores e com pouco interesse, nada se espera daquelas reuniões. A maioria absoluta dá para tudo, até para tornar as reuniões enfadonhas;
2 - O naufrágio da bancada do PCP às moções estratégicas "obrigatóriamente" apresentadas em todo o país. As duas deputadas municipais ficaram atoladas nas contradições da moção e sem qualquer golpe de asa que lhes permitisse dar a volta por cima. A isto chegou o PCP em Olhão;
3 - Ficamos com a impressão que estavam na sala 3 futuros candidatos às eleições municipais de 2021, incluindo o atual presidente;
4 - Até que chegou o gato na árvore, um assunto palpitante que cativou as bancadas parlamentares. A deputada municipal do PSD tem vontade, dedicação aos assuntos da bicharada, mas não sabe até onde pode ir. Ontem foi até ao gato na árvore. E caíram os dois;
5 - Mas estes assuntos vão voltar, pois a lista de temas é interminável e, enquanto os cidadãos e as empresas tiverem dinheiro nos bolsos, haverá sempre onde ir buscar o dinheiro;
6 - O presidente da assembleia esteva descansado, até à acusação de ditadura (ainda o gato, sempre o gato) por parte da deputada do PSD. Aí explicou aos deputados o que eram prioridades para o concelho, exclui o gato, com muita pena nossa, terminando com "qualquer dia ainda temos um minuto de silêncio pela morte de um gato". Quanto a isso é capaz de estar certo.


quarta-feira, 21 de agosto de 2019

A imbecilidade é a inferioridade humana mais razoavelmente partilhada


É habitual, sempre que alguém incumpre regras básicas da convivência entre pessoas civilizadas, ouvirmos a ladaínha "estão a trabalhar", como se isso fosse desculpa para a má educação, falta de respeito ou incumprimento de regras, leis ou regulamentos.
Infra, 5 fotos tiradas por um amigo da Pedra, que teve a gentileza de as enviar. Os riscos visíveis no chão são dos sacos de lixo trazidos de restaurantes/bares da baixa olhanense, do "olhão está na moda". 
 Aqui na Pedra dispensávamos bem a moda, que já vem da fundação de Olhão, de sermos pouco dados a estas coisas de higiene e de tudo termos feito para conservar este riquíssimo património de sujidade e porcaria.
 Agora aparecerão os defensores do "deixem-nos trabalhar", defendendo  o impossível: um porco é um porco é um porco ou, quanto muito, um javardo. O trabalho não tem nada a ver com sujidade. Não é emporcalhando o chão que se fixam clientes, turistas ou não. Sujidade, preços altos e qualidade baixa não resolve nada. É cuidar mal do presente e matar o futuro.
 A Ambiolhão, ao que sabemos, está a par da situação. Medidas para resolver isto? Não conhecemos tal coisa, mas qualquer Poirot de vão de escada consegue descobrir de onde partem "as linhas" de sujidade. É só segui-las, falar com os responsáveis e, a bem ou a mal, solucionar este problema pouco dignificante para todos.
 Quanto aos empresários, é a realidade olhanense e portuguesa: pensam que tudo lhes é permitido porque "estão a trabalhar". Pelos vistos, alguns deles nem deveriam ter licença de porta aberta, mais que não seja por problemas notórios de entender como deve funcionar o negócio em matérias de atendimento, qualidade, higiene e segurança.

"A imbecilidade é a inferioridade humana mais razoavelmente partilhada" - Vírgilio Ferreira

sexta-feira, 26 de julho de 2019

125 azul

125 do futuro
A respeito desta notícia -https://sicnoticias.pt/pais/2019-07-24-Sabe-qual-e-a-estrada-mais-perigosa-de-Portugal- o facebook algarvio dividiu-se, começando as hostilidades o nosso prezado António Pina (pai), já reformado mas atento, com estas afirmações: 

A estrada 125 considerada recorrentemente, por alguns, como a mais perigosa de Portugal, afinal encontra-se num patamar ,no quarto nível,creio,com 2 pontos ( a mais perigosa tem 9).
Tal significa que não precisa de requalificação e das circulares?
Não,de maneira nenhuma mas a notícia arrefece o alarmismo!"
1º contraditório
Conceição Branco Caro Antonio Pina, todos sabemos como os alarmismos disparam em tempo de campanha eleitoral. 
Acontece que há certos " alarmismos" que radicam em injustiças reais. É o caso da EN 125. Ainda que o nível de perigosidade seja 9 e não 1 ou 2, a via mais es
truturante do Algarve aguarda requalificação há muitos anos. Os algarvios estão marafados, pelo olímpico desprezo a que são votados. Não ficaria mal, a quem tem responsabilidades políticas um mínimo de humildade nesta questão. 
Aqui para nós, até por não ser usual, esta atitude provavelmente seria melhor reconhecida do que divulgação de estatísticas, que sendo verdadeiras, acentuam o distanciamento. Assim dá a impressão que não ligam aosalgarvios e não vão ligar tão cedo já que o perigo não é assim tão grande. Era isto.😉
2º contraditório
Maria Augusta Casaca A EN 125 em 2017 era a estrada com mais pontos negros. Se esse facto já não se verifica deve-se, eventualmente, à “requalificação” feita em metade da via. Mas é esta requalificação que se pretende? Rotundas e mais rotundas, com traços contínuos onde não se pode ultrapassar na maior parte da via nem andar a mais de 60 ou 70km/hora ( isso quando não apanhamos alguém em férias que não pretende andar a mais de 50km)? E ao lado uma via do infante onde se paga e bem e que, aliás já está cheia de buracos e lombas? Tenham dó! Os algarvios aguentam demasiado sem se revoltarem
3º espécie de contraditório, do deputado alternativo, aquele que votou tudo o que o PS lhe pôs à frente e depois quer fazer parecer que não é nada com ele
João Vasconcelos Fraco gosto! Então e os acidentes com mais mortos e feridos? Ainda há 3 dias na zona de Castro Marim foram logo 7 feridos de uma assentada! Depois mais em Tavira, no Patacão e por aí fora. Requalifiquem já e como deve ser toda a EN125 e acabem com as portagens na Via do Infante e veremos como os acidentes irão diminuir! Mas PS, PSD e CDS são iguais nesta e em muitas outras matérias e devem ser penalizados por isso.

O que pensa a Pedra?

Votamos na Maria Augusta Casaca. A continuar assim, e quando terminarem, aí para 2023 (ano eleitoral), a "requalificação" até Vila Real de Santo António, com a velocidade a que se pode andar, mais a impossibilidade prática de ultrapassar (experimentem ir de de Armação de Pêra a Sagres) mais vale ir de trotinete ou transformar aquilo num projeto de "cycling". E é isto: com papas e bolos se enganam os tolos.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Entre filhos e cães?


Lido no Facebook -  página do PAN Algarve, sobre o tema "PAN Algarve quer praia para cães na região" (com link para o Postal do Algarve, aqui:) http://www.postal.pt/2019/07/pan-algarve-quer-praia-para-caes-na-regiao/?fbclid=IwAR1sp3-Pwawig9E_QrFpaQ_lI2V9zX1p6hHXoaBg87o38aDQ4kjSiiuRceo

Chamou-nos a atenção, além do conceito de família humana e não humana, este comentário:

"Edgar A Duas?? Não precisa ser a praia exclusiva, podem criar areas em varias praias para familias com animais. Com nadador salvador por perto, de preferência. Não é justo ter de escolher entre a seguranca dos filhos e o cão."





Mas, entre a segurança dos filhos e do cão, há dúvidas?

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Dos cães e das pessoas


  • Há muitos animais abandonados? A recomendação apresentada (e aprovada) na Assembleia Municipal de Olhão por uma deputada do PSD, diz que sim, o PAN, na sua sessão de apresentação à ultima assembleia municipal, também o diz, e o presidente do município, António Pina, confirma-o. 
  • Se cada vez há mais animais abandonados, todos os interessados dizem pretender combater essa prática, não se percebendo ainda bem como o pretendem fazer. 
  • Falemos então de cães. E se estivermos a ver "o mundo ao contrário?" E se o problema não residir no abandono de animais mas sim no princípio, na adopção (ou o que lhe queiram chamar)?
  • Em Portugal, qualquer pessoa, do maior génio ao maior imbecil, do mais rico ao mais pobre, do maior pacífico ao mais violento, pode adoptar, recolher ou comprar um cão com a maior das facilidades, nada lhe sendo exigido.
  • Qual a solução? Atribuir "direitos" aos animais ou impor "deveres" a quem os adopta, recolhe ou compra (isso ainda é possível?)? 
  • Olhemos para a segunda opção - deveres dos donos -, com o exemplo alemão, onde passaporte, microchip de identificação e imposto anual são apenas alguns dos requisitos para ter um cachorro em casa. 
  • Estas regras pretendem dificultar a existência de cães de rua e o abandono dos animais de estimação:

    • Os donos devem pagar o imposto do cão (Hundesteuer), cobrado por mais de 10 mil municípios alemães;
    • Todo cão possui um registo na prefeitura da cidade onde os donos moram, variando o imposto de acordo com a cidade e, em alguns casos, a raça do cão;
    • Todos possuem um chip implantado, com número de identificação. O número também é registado na coleira, que traz o símbolo da prefeitura. 
    • Em caso de adopção, o futuro dono precisa provar que tem boas condições para oferecer ao cão.
  •  










É a solução ideal? Nunca sabemos, mas talvez valesse a pena estudar o assunto, não acham?

terça-feira, 23 de julho de 2019

É possível de outra maneira?

Considerando a maneira com o espaço público - lixo, merda de cães, estacionamento selvagem, passeios ocupados, gajos a urinarem em sítios de passagem e sem se preocupar com ninguém, grelhar em plena avenida ou na rua Calouste Gulbenkian, por exemplo -  é tratado na nossa terra (subentenda-se Portugal, Algarve, Olhão) já perdemos a ilusão de que o assunto possa ser resolvido por outro meio que não seja através da acção musculada (convêm esclarecer que não defendemos que se açoite ou se dê castigos físicos aos prevaricadores). 
Como? Indo onde lhes doí mais, a carteira.
Assim damos uma sugestão, no que concerne ao estacionamento errático, ao presidente do município ou a algum deputado municipal que queira - vá-se lá saber porquê - estudar o assunto. E o que propomos?

  • Concessionar a privados a recolha e parqueamento das viaturas rebocadas. Como funcionava? A polícia municipal detetava a infração,  passava a multa, chamava o reboque da empresa concessionária, o carro era rebocado para as instalações da mesma;
  • O dono da viatura pagava a multa, o transporte e o parqueamento
  • Uma situação ideal para o município e para a empresa concessionária e uma chatice para todos os infratores;
  • Num mês o problema do estacionamento abusivo ficava quase resolvido.
novas modalidades de estacionamento

Não precisam agradecer.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Uma banhada animal


  1. Ao que parece, o PAN apareceu em força em Olhão, na Assembleia Municipal realizada a 15 de julho;
    Retirado da pagina do Facebook do PAN Algarve
  2. Aproveitando o tempo dedicado ao público - o regimento possibilita isso? - e ocupando o vazio que os partidos (todos eles) presentes na AM foram deixando, o PAN deu-lhes uma banhada, envergonhando todos os deputados municipais por nunca, salvo breves momentos, terem pegado "pelos cornos" estas questões, umas mais folclóricas outras mais urgentes, relacionadas com causas "da moda": os plásticos, o lixo (só o lixo humano, é verdade), os cães, gatos e mais bicharada que por ai aparecer;
  3. Há pessoas que têm preocupações reais com os animais e o seu bem estar e, no espectro político olhanense ninguém se voluntariou para ser a sua voz, isto é, não estão representados. Agora o PAN vai reciclá-los, lá isso vai;
  4. Se na anterior reunião da Assembleia Municipal uma deputada do PSD tinha apresentado uma proposta - equilibrada e sensata, já agora - sobre a temática dos animais, não deixa de ser irónico que apareça de imediato o PAN a dizer o óbvio: nós é que somos a voz dos que preferem os animais às pessoas, dos que acham que o planeta é salvo no concelho de Olhão e, já agora, que a mama do erário público também deve acomodar esses temas;
  5. O Pina que se cuide: ou pinga alguma coisa que se veja para essas causas, ou o PS Olhão começa a dar corda aos sapatos nestas causas, ou na próxima Assembleia Municipal, saída  das eleições de 2021, vai ter, mais PAN ou menos PAN, uma açorda de primeira;
  6. Pode ler aqui: https://www.sulinformacao.pt/2019/07/pan-quer-saber-quantas-colonias-de-animais-abandonados-ha-em-olhao/

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Reflexão de um dia de julho

http://i1.wp.com/pqpbach.sul21.com.br/wp-content/uploads/2014/04/syou95-e1498021321802.jpg

A respeito de Olhão, do Algarve e de Portugal: se dois homens (ou mulheres, se preferirem) concordam em tudo é porque só um deles (ou delas) está a pensar.
Na Pedra preferimos discutir o que não concordamos, de modo a pensarmos todos.

terça-feira, 16 de julho de 2019

Da série Olhão lixo zero


ou o significado da palavra zero para os olhanenses.
.
Raul Brandão, Os Pescadores 
"Sigo por um novelo de ruas pelos dois bairros típicos, o da Barreta e o da banda do Levante. A boca negra dum arco e outra rua tortuosa onde a luz não penetra. Algumas têm nomes que as pintam: a Rua dos Abraços, a Rua dos Sete Cotovelos. Vive-se ao ar livre, come-se ao ar livre, dorme-se ao ar livre. A rua, fedorenta e animada, pertence aos pobres. Abancam no meio das viela.". Mulheres curvam-se sobre as sertãs frigindo peixe. O azeite respinga e fede. Risos. Reparo nas atitudes, no suor e na cor avermelhada das mulheres debruçadas sobre as brasas, na familiaridade, no à-vontade, e naquele velho sátiro que avança para mim, com a caneca de vinho na mão a trasbordar. À roda, encostados às paredes, os remos, os cabazes e as redes; ao lado, o cano de esgoto que passa à mostra pelo meio da rua num escorro fétido.
Mas, se a rua é suja, a casa é limpa."

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Andar de comboio....



  • A limpeza dos espaços adjacentes à linha de comboio está, como todos podemos ver e o video de um minuto comprova, num estado pouco recomendável, coisa que, num pais civilizado, é inadmissível;
  • Um estudo da Pedra demonstra, com base nos dados disponíveis, que:
    • Andar de comboio torna as pessoas mais porcas, levando-as a atirar lixo pela janela;
    • A quantidade de lixo é inversamente proporcional à inteligência de quem o atira;
    • A ultima limpeza desses espaços remonta ao período antes do 25 de Abril;
    • Nenhum dos deputados municipais passa, a não ser de carro, por aqueles sítios, pelo que desconhecem a existência desta "lixeira" a céu aberto;
    • Por isso, não lhes ocorre apresentar uma moção propondo, sei lá, pressionar a CP para que limpe aquilo ou algo do género;
  • Não se consegue demonstrar que:
    • os moradores daquela zona tenham algo a ver com isto;
    • o presidente do Município de Olhão ande de comboio, e muito menos que deite o lixo pela janela;
  • Concluindo: a culpa é do Pina, mai nada.


quinta-feira, 11 de julho de 2019

Da série "Olhão, Lixo Zero"

E ontem, em pleno dia...
olhão, lixo zero
Não sendo particular adepto da video vigilância (quem vigia os vigilantes?), por vezes ficamos a remoer se não seria necessário uma câmara em cada local de recolha de lixo. Será esse o caminho?

Só esperamos que os grelhados tenham sido bons.

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Alojamento local, sala de chuto e gatos


  • O boom do alojamento local chegou a Olhão e veio para ficar. Apresento-vos o novo alojamento local - bem, para ser verdadeiro, é um alojamento de tipo sazonal, funcionando regularmente no Verão - com hóspedes de alto nível de qualidade vida e bons hábitos higiénicos. As casas de banho são ao ar livre, disponibilizando para o meio ambiente as fezes, líquidos e outros fluídos:

Alojamento local

  •  Simultaneamente, e com uma maior ocupação temporal, a parte de trás do complexo é utilizado como casa de chuto "assistida", só que aqui o "assistida" significa que a vizinhança "assiste" ao desenrolar dos procedimentos, dos preparativos até à injecção. Podemos afirmar, com alguma margem de certeza, que uma das habitantes do prédio ao lado, já viu mais vezes gajos a injetarem-se que a maioria dos técnicos que trabalham nos centros de apoio para toxicodependentes.

Centro consumo assistido

  • Temos dúvidas é se o relacionamento dos inquilinos, sazonais ou temporários, com a "colónia de gatos" residente no edíficio está de acordo com as indicações do PAN ou as recomendações da Assembleia municipal de Olhão;

quarta-feira, 3 de julho de 2019

terça-feira, 2 de julho de 2019

Com pés e cabeça




  • Coisas que gostamos de ver e que representam uma ajuda importante para o dia a dia dos cidadãos.
  • Não vale começar com as críticas desmioladas que normalmente aparecem:" e vão ter pessoal?", "e as filas de espera?" "e o fim do mundo que nunca mais chega, nem sequer o fim de semana", "não teremos bancos para nos sentar, não seria melhor sofás de pele?".
  • Para nós é uma boa medida, que potencialmente abrange todos os cidadãos do município (e não só), o que é raro acontecer, pelo que é de toda a justiça reconhecer o mérito da mesma. Destas, venham mais.


Pode ler a história aqui: https://regiao-sul.pt/2019/07/01/sociedade/balcao-unico-de-olhao-disponibiliza-servicos-da-administracao-central/470679

A walk in the park(ing)


  1. Ontem, 1 de julho, pelas 18,00 horas, um passeio pelo parking da Bela Olhão.
  2. Lá fora, e num raio de 150 metros, uma quantidade grande de carros mal estacionados: ou em cima de passeios, ou em zona de estacionamento proibido, ou em rotunda (em olhão tb se estaciona em rotundas). 
  3. Nada de novo, a não ser a confirmação que o presidente do município, António Pina, tem carradas de razão: "em Olhão não há falta de estacionamento". 
  4. Estacionamento de borla (até 15 de julho) e está a menos de 10% de ocupação, como será quando for pago? 
  5. Vale a pena o esforço que a autarquia faz para dotar a zona de recursos, colocados à disposição dos cidadãos se estes não os utilizam? Nem de borla? 
  6. Com uma PSP a tender para a inércia (dentro em pouco veremos a PSP a só agir em situações de pré-pagamento, isto é, teremos de pagar para eles atuarem) e enquanto a Policia Municípal não chega, só nos resta aguentar, pois então.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Mais um prémio cabecinha pensadora Olhão 2019



  1. Dizem por aí que há um problema estético, bem à vista de todos, com a altura do edificado de um novo hotel (?) em plena avenida;
  2. Levantada a questão nas redes sociais (em assembleias municipais já ouvimos por duas vezes, munícipes, não partidos, a questionarem o executivo municipal acerca dessa construção);
  3. As explicações fornecidas, a roçar o esoterismo, são titubeantes, pouco afirmativas e excessivamente técnicas, pelo que o comum munícipe, como nós, fica na mesma;
  4. Por outro lado, e confirmamos ontem in loco, da esplanada do Espanha não se consegue ver a obra; 
  5. Os partidos da oposição, do BE ao CDS também nada dizem, pelo que concluímos que tudo decorre dentro da maior normalidade;
  6. Então que fazer para calar as pessoas maldizentes que, como nós, não percebem nada destas coisas construtivas e só mandam bocas? Nada como tapar o edifício: olhos não veem, coração não sente, pensaram os responsáveis da obra.
  7. Como costumavam dizer no Alentejo: cabecinhas pensadoras!

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Em Olhão, há tablets à borla

O que pensa a Pedra destas coisas "à borla"

  1. Grande título do Sul Informação: Em Olhão, há tablets à borla para todos os alunos.
  2. Vai-se ler  o conteúdo do artigo e a coisa não é bem assim. Afinal o "à borla" custa algum dinheiro aos contribuintes, nada que já não estejamos habituados. A nossa leitura, sabendo que o município não tem nenhuma impressora de euros, é que os contribuintes olhanenses vão suportar mais esse encargo;
  3. Lembrem-se que "promessas" de hoje são, quase sempre, impostos de amanhã;
  4. Podem dizer-me que a educação não tem preço. Sim, tal como a saúde e outras coisas. Pode não ter preço mas tem custos, e estes sobram sempre para os mesmos;
  5. Mas, se este projeto dos Tablets "à borla" fizer parte de um plano estrutural e não casuístico visando elevar o nível geral do ensino no concelho - ver o ranking das nossas escolas é deprimente - será, certamente, dinheiro bem gasto;
  6. O nosso concelho precisa de ensino de melhor qualidade - o que ninguém discute -, com melhores escolas e professores, pais mais empenhados no acompanhamento escolar dos seus filhos, maior exigência e rigor. Gostaríamos que os rapazes e raparigas de Olhão não necessitassem de mudar para escolas noutras cidades nos 11º e 12º anos, claro sinal de não confiança no sistema educativo concelhio;
  7. Aguardamos os próximos desenvolvimentos nesta área, para sabermos qual o caminho que o município quer seguir. Queremos acreditar que, finalmente, estão reunidas condições para mudar o paradigma do ensino no concelho. Assim o queiram.

A história pode ser lida aqui:
https://www.sulinformacao.pt/2019/06/em-olhao-ha-tablets-a-borla-para-todos-os-alunos/?fbclid=IwAR354uh-Osr4SHgDz0Jiu6JYzjGgMAbif0uM_h8ba5ev0e1MnckyPhCwlYw

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Desmentido oficial

A administração da Pedra esclarece que, face à publicação do opúsculo camarário de junho 2019 em que aparece o presidente da câmara municipal de Olhão segurando uma pedra (ou um pedragulho, se quiserem):

  1. A pedra em causa não é uma verdadeira pedra de escarpão, mais se parecendo com uma vulgar pedra granítica, quiçá de fabrico chinês;
  2. Será, por isso, abusivo dizer-se que o presidente da câmara tem a pedra de escarpão na mão. Não.Tem uma pedra na mão, mais nada;
  3. Quanto ao conteúdo do opúsculo camarário falamos depois;

domingo, 26 de maio de 2019

Um cretino eleitoral: O povo é a arma do voto!

O voto é a arma do povo, dizem, ou será o povo a arma do voto? Já não sei bem. Votamos para que Portugal navegue sempre na bonança, como a velha e a nova união nacional pretende? O timoneiro não tem carta de marinheiro e os marinheiros não têm carta de recomendação, e o ninguém sabe bem qual o destino da nau.
O candidato cabeça de lista é a coisa mais inapresentável que alguém poderia escolher e mesmo assim lá irá o rebanho de fiéis colocar a sua cruzinha. Uma lição para todos os jovens: se este candidato, tão inapto, consegue ganhar, qualquer um de vós tem o céu como limite. Não percais a esperança e o futuro será vosso.

Outras opções? Escolher o nosso próprio fantoche, isto é, o fantoche que o líder nos apresenta para votar. O prato é variado, desde o candidato que, não sendo radical "rebentava com a Assembleia da República", a candidatos que propõem que o país regresse à miséria dos anos 50 e 60, com a saída do euro e da UE, candidatos que, entre animais e pessoas, preferem os animais mas pedem os votos às pessoas, candidatos que querem continuar naquele maravilhoso e bem remunerado emprego e os que querem para lá ir, tudo no interesse nacional, é claro. Todos querem, no geral, defender o interesse do país, mas, em particular, estão mais interessados em defender os seus próprios interesses.
Então em quem votar? Olhem, desconfio que, se votar resolvesse alguma coisa, já teria sido proibido.


segunda-feira, 20 de maio de 2019

Reflexões do cretino, zurrando em mês de maio.maduro maio

1 - Olhão continua no caminho da limpeza e do civilidade. Pelo que temos lido nas redes sociais, os cidadãos já perceberam a mensagem;

2 - Conjugação do verbo zurrar, para os experts em interpretação zurral:
Futuro
eu
zurrarei
tu
zurrarás
ele
zurrará
nós
zurraremos
vós
zurrareis
eles
zurrarão
3 - A inteligência artificial não consegue superar a estupidez natural. Não é por escrever em blogs/facebook com muito (ou pouco) palavreado pseudo-revolucionário  de tendências retrégradas / reaccionárias que se consegue superar a estupidez natural. (quod demonstrandum erat);

4 - Já repararam que a maior obra artística efetuada em Olhão nos últimos 30 anos raramente é observada de forma decente e 99% dos olhanenses só dão por ela quando vão de carro? Olham, mas não vêem, é o que é.

5 - Olhão antigo: quem ainda se lembra desta empresa?

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Cara a Vela Portuguesa, de certeza

O passado
Assembleia Municipal de Lagos Reunião de 29 de Abril de 2019 DELIBERAÇÃO N.º 58/AM/2019: ---Aprovada, por unanimidade, a seguinte Moção apresentada pelo Grupo Municipal do PSD: “Nos últimos meses temos vindo a assistir à rápida mas inexorável deterioração do tabuado da Caravela Boa Esperança que se encontra acostada num pontão junto à entrada da Marina de Lagos na Ribeira de Bensafrim, como aliás se pode comprovar “in loco”. Esta embarcação que teve o seu custo suportado em parte pelo Município de Lagos e que na altura orçou em cerca de €375.000,00 é um testemunho da epopeia dos descobrimentos portugueses, uma obra de arte da nossa arte de construção naval e é admirada por milhares de turistas portugueses e estrangeiros que nos visitam anualmente. Infelizmente, devido à inercia das nossas autoridades culturais, este equipamento não é melhor explorado a nível histórico, dando a conhecer, por exemplo através de visitas guiadas permanentes, o que seria a vida a bordo destas embarcações, naquela altura de descoberta de novos mundos. Mas isso não explica a incúria e o desleixo na manutenção a que este equipamento tem sido votado.
O futuro
Provavelmente iremos ouvir a velha história do puxa-empurra de responsabilidades entre diversos organismos proprietários, conversações, diálogos, complicações e outras desculpas Com a certeza de que um dia a Caravela Boa Esperança acabará no fundo da Ribeira e aí com custos acrescidos para resolver um problema muito maior. Assim, o Grupo Municipal do Partido Social Democrata propõem que a Assembleia Municipal de Lagos, reunida em 29 de abril de 2019, delibere recomendar à Câmara Municipal de Lagos que junto da RTA - Região de Turismo do Algarve, providencie para que o mais rápido possível seja estabelecido um plano de manutenção e reparação da Caravela Boa Esperança e que este seja rapidamente posto em prática, para que esta embarcação volte a ter o aspeto e a segurança condicentes com a dignidade que a sua história representa.”

Uma merecida homenagem


terça-feira, 14 de maio de 2019

Perspetivas de uma parvoíce

Já não é a primeira vez que damos de caras com situações destas, mas há coisas que, por vezes, nos fazem irritar. Alguém, num sábado de manhã, e na zona histórica de Olhão, coloca o lixo - ensacado, mas lixo na mesma - na rua. E assim, provavelmente, lá ficarão os sacos todo o santo dia ou, noutra perspetiva, todo o fim de semana. 
Um sábado diferente, um dia mau, ou só velhos hábitos que custam mudar? A culpa? De certeza que é do Pina.




segunda-feira, 13 de maio de 2019

Para os autarcas do reino dos algarves meditarem (se ainda foram capazes disso)

Queres passar? Voa, camarada, voa!
«"Está caótico [o Largo da Graça em Lisboa]. Ficou assim com estas obras. Deviam ter melhorado o Largo, mas tinham que arranjar uma alternativa para os [automóveis dos] residentes que não fosse os parques a pagar
1. Esta declaração de um morador, inserta numa peça jornalística sobre a política de estacionamento pago do município de Lisboa, traduz bem a falsa ideia de que as pessoas têm direito a estacionamento gratuito para os seus carros. Mas, como venho dizendo há décadas, tal direito não está garantido em lado nenhum, nem pode estar. Ninguém tem o direito de ocupar gratuitamente o espaço público, sobretudo o espaço público urbano. A ocupação privativa duradoura do espaço público deve ser onerosa.
Quem tem automóvel tem de assumir que não vai repassar para a coletividade os custos do estacionamento. Ou tem garagem própria ou tem de pagar uma taxa municipal pela ocupação do espaço público urbano destinado a esse fim.

2. Infelizmente em Portugal deixou criar-se a ideia de que existe um "direito universal, geral e gratuito" ao estacionamento e para isso estreitaram-se passeios e transformaram-se praças e jardins em locais de estacionamento. E quando não há espaço disponível, então vale tudo (como mostra a imagem): ocupar placas, passeios e paragens de transportes urbanos, estacionar em segunda linha, invadir logradouros desocupados, etc.
O automóvel tomou conta das cidades, perante a complacência das autoridades municipais e a impunidade das infrações. Agora que alguns municípios estão a levar a sério a recuperação do espaço público da invasão automóvel para fruição pública, começam os protestos de quem está mal-habituado. Mas não pode haver volta atrás.
(...)

(Vital Moreira, blog Causa Nossa)

O gato na árvore

Assembleia Municipal de 26 de Setembro, em 6 pontos 1 - O presidente Pina com o seu ar blasé, descontraído, sabendo que, no fundo, ...