domingo, 26 de maio de 2019

Um cretino eleitoral: O povo é a arma do voto!

O voto é a arma do povo, dizem, ou será o povo a arma do voto? Já não sei bem. Votamos para que Portugal navegue sempre na bonança, como a velha e a nova união nacional pretende? O timoneiro não tem carta de marinheiro e os marinheiros não têm carta de recomendação, e o ninguém sabe bem qual o destino da nau.
O candidato cabeça de lista é a coisa mais inapresentável que alguém poderia escolher e mesmo assim lá irá o rebanho de fiéis colocar a sua cruzinha. Uma lição para todos os jovens: se este candidato, tão inapto, consegue ganhar, qualquer um de vós tem o céu como limite. Não percais a esperança e o futuro será vosso.

Outras opções? Escolher o nosso próprio fantoche, isto é, o fantoche que o líder nos apresenta para votar. O prato é variado, desde o candidato que, não sendo radical "rebentava com a Assembleia da República", a candidatos que propõem que o país regresse à miséria dos anos 50 e 60, com a saída do euro e da UE, candidatos que, entre animais e pessoas, preferem os animais mas pedem os votos às pessoas, candidatos que querem continuar naquele maravilhoso e bem remunerado emprego e os que querem para lá ir, tudo no interesse nacional, é claro. Todos querem, no geral, defender o interesse do país, mas, em particular, estão mais interessados em defender os seus próprios interesses.
Então em quem votar? Olhem, desconfio que, se votar resolvesse alguma coisa, já teria sido proibido.


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