Express Reunion

... ou, em bom português, uma rapidinha.

Bem rapidinho, não?

Foi o que se passou – e certamente continuará a passar – nas reuniões do novíssimo executivo: delegação de competências para o presidente da câmara, pelouros atribuídos e reuniões de 15 em 15 dias, a última das quais públicas.

Finalmente ficou esclarecido a situação política de Luciano, o líder da ex-coligação. Ao fim de uma semana de dúvidas, está tudo preto no branco: Luciano foi eleito em listas do PSD e já irá constar nesta 1ª ata como vereador do PSD. Independente, sim, mas pouco e por pouco tempo.

Sabia mesmo?

Santana votou contra a delegação de competências, esquecendo-se que isso é norma habitual em situações de maioria, como se vê por todo o lado, inclusive nas câmaras de maioria PSD (Faro é um bom exemplo). Santana devia ter falado antes com o Bacalhau de Faro e este certamente explicar-lhe-ia o porquê disso.

O centro do debate político transfere-se, como devia ser sempre, para a Assembleia Municipal e aí, além de um presidente com os “cojones en su sitio” poucos deputados estão à altura desse desafio. Podemos enganar-nos, e esperemos que sim, mas falta muita qualidade, política e não só, a muitos dos membros da recém eleita assembleia. Esperemos.

Cantos velhos, rumos novos?

podem escutar-me?

Caro presidente:

Terminado o período eleitoral do qual saíste amplamente vencedor, abre-se um novo ciclo político no nosso concelho, o qual, trazendo consigo uma mudança, esperemos que também traga os patamares necessários para uma outra mudança.

Os sinais, no entanto, são contraditórios e só o tempo os irá definir.

Por um lado recebe uma maioria legitimada no voto popular na câmara e na assembleia, por outro lado herda uma oposição esfrangalhada e sem rumo.

Sim, o PSD agora esfumou-se de vez, aguardando por melhores dias, mas com 1 vereador e 2 membros na AM é meramente decorativo.

No que o PSD Olhão se transformou

Sim, o BE vai passar a ser irrelevante, perdendo o vereador, logo, a fonte informativa que alimentava o Bloco e algum blogue.

Sim, o PCP sem Josué e Sebastião é como uma feira sem carrossel, embora nos pareça que a cabeça de lista para a Assembleia tem tudo para dar certo.

Sim, o CDS tem um membro na AM, mas a concelhia não existe e vão ser mais 4 anos de pasmaceira.

Sim, sobra Luciano e os seus acólitos, que passam a ser a maior força de oposição (teórica) no concelho. Mas que oposição? Não sabemos, mas pelo que vimos na campanha não se aguardam grandes novidades.

A oposição somos nós!

De onde menos se espera, caro presidente, daí é que não vem mesmo nada, pelo que é preciso outras soluções, na busca da diversidade de opiniões.

Este novo ciclo vai exigir mais de quem detém o poder, sobretudo vai exigir-lhe capacidades de resistir ao que chamamos de “tentação totalitária”. Neste ciclo, presidente, não vai precisar de amigos, mas sim de quem diga, não o que quer ouvir (para isso tem toda a corte de “amigos”) mas o que precisa de ouvir. Duvido que a oposição faça esse papel. Consegues resistir à tentação?

Eu era o assessor de Pinocchio

Tomada de posse - breves notas

·      Santana, presidente cessante, fez um discurso à Santana, conseguindo a proeza de não apanhar um aplauso no final da sua intervenção;

Eu é que aplaudo, mais ninguém.

·     António Cabrita discursou de seguida. Incómodo, sem meias palavras. A Pedra gostou;

·      Luciano falou com a Pedra, bem, com parte da Pedra. Mostrou o seu desagrado, culpando-nos de estarmos contra a sua candidatura. Caro Luciano, não era contra a sua candidatura, era contra aquela candidatura. O problema não era pessoal, era político;

·     Luciano engasgou-se quando António Cabrita lhe perguntou qual o partido em que foi eleito. Não havia motivo para tal, pois todos os presentes sabiam que tinha sido indicado pelo MPT;

Eu também sou do MPT

·      Bom discurso de António Pina. Vamos ver se consegue cumprir o que prometeu. Para a Pedra, são promessas a mais, mas como diria o cego “ a ver vamos”;

Cumprirá as promessas?

·  As senhoras que mais se destacaram na campanha da coligação foram apresentadas à Pedra, gostaram do nome porque foram designadas num dos últimos artigos – as Lucianettix – e até queriam tirar uma fotografia com um dos nossos sócios. Meninas, ele é um tímido, mas se insistissem ele acedia e nós teríamos todo o gosto em publicar. Afinal de contas, lá no fundo, vocês até apreciam a Pedra, não é?

No fundo elas gostam de nós

·      No hall de entrada e na rua falava-se de tudo e de nada, como é habitual:

o   A reitora da Universidade Sénior manter-se-á?

o   Margarida Belchior irá a muitas reuniões da Assembleia?

o   PSD tem 2 deputados municipais e um vereador? Brilhante!

o   BE vai desaparecer ou só vai hibernar?

o  O PCP sem Sebastião e Josué tem pernas para crescer ou vai definhar lentamente?

o   Bonança retirou-se da política?

o   Luciano terá razão quando disse que “isto é uma maratona”, não se desiste à primeira. Se é assim por que razão sprintou logo no inicio da candidatura?

goodnight a todos, que se faz tarde.

Dica da Pedra - vamos preparar o futuro?

Organograma do Municipio - Que tal falarmos acerca disto?

Estava a Pedra a assistir à tomada de posse da nova equipa da junta de freguesia de Olhão, quando nos ocorreu dar ao presidente da câmara municipal de Olhão uma sugestão:

1.          Protocolar com a Junta de Freguesia, considerando o perfil do recém eleito presidente da junta, a transferência para a Junta de todas as competências da câmara nas áreas da cultura e juventude;

2.                  Extinguir na estrutura do município o cargo de chefe de divisão da cultura e juventude;

3.                  Aproveitar a onda e alterar a estrutura orgânica do município, tornando-a mais maleável e flexível:

a.   Todos os chefes em áreas não especificamente técnicas – jurídico financeiro, obras por ex. - não ficariam mais de 10/12 anos nos cargos. É preciso novos rostos, novas ideias, acabar com o conformismo;

b.   Planear os recursos humanos a 10/12 anos - quem sai, quem entra - definindo o perfil do funcionário autárquico que um município do século 21 necessita;

c.    Solucionar o problema da falta de fiscais. É difícil? Talvez seja, mas não mexer no assunto não é solução

4.                  Chegados aqui a Pedra ainda dá um bónus que um executivo, ainda por cima socialista, recusará de certeza: externalizar todos os serviços passíveis de serem desempenhados por privados e que tragam benefícios ao Município, logo aos contribuintes. Quais? Sem acesso a dados internos do próprio município não ousamos dizer quais, pelo que ficamos pela sugestão geral.

 

Ousar mudar, ousar vencer...

Vamos pensar no assunto, caros eleitos? Vamos preparar o futuro?

Os irredutíveis gauleses

Um brinde a todos os eleitos locais!

1 – As tomadas de posse nas juntas de freguesia já se realizaram;

2 – Correu tudo bem? Sim, em 3 delas. Uma, tal qual a aldeia dos irredutíveis gauleses de Obelix, a coisa não correu como era de esperar porque:

·  O anterior líder da aldeia, Lucianix, acompanhado de outros gauleses – Candidix e Mansix estavam, mas não vislumbramos as Lucianettix -  estevam presente, no início, mas só para entregar as chaves da aldeia e as contas, tendo-se retirado logo de seguida sem deixar rigorosamente nada preparado para a tomada de posse;

·      Passados 20 dias das eleições não tiveram tempo de preparar as coisas? Não acharam por conveniente destacar uma funcionária para a tomada de posse? Ou foi só mau perder?

·  É algo incompreensível esta atitude, por mostrar falta de respeito pelos eleitores, pelos eleitos, mesmo aqueles que o foram na lista da coligação;

Gauleses na junta de freguesia

3 – Como o presidente da assembleia de freguesia cessante estava ausente, por ter sido hospitalizado, o novo presidente deu posse a si mesmo e aos demais elementos da junta;

4 – Para ajudar à festa, um dos equipamentos (novo) de ar condicionado estava inoperacional, possivelmente por solidariedade com a junta cessante, o que tornou o ambiente mais quente;

5 – Enfim, mais uma história exemplar. Será desta que vamos saber quanto custaram as canoas?

Agora, deixem os eleitos trabalhar