quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Cantos velhos, rumos novos?

podem escutar-me?
Caro presidente:

Terminado o período eleitoral do qual saíste amplamente vencedor, abre-se um novo ciclo político no nosso concelho, o qual, trazendo consigo uma mudança, esperemos que também traga os patamares necessários para uma outra mudança.
Os sinais, no entanto, são contraditórios e só o tempo os irá definir.

Por um lado recebe uma maioria legitimada no voto popular na câmara e na assembleia, por outro lado herda uma oposição esfrangalhada e sem rumo.

Sim, o PSD agora esfumou-se de vez, aguardando por melhores dias, mas com 1 vereador e 2 membros na AM é meramente decorativo.
No que o PSD Olhão se transformou
Sim, o BE vai passar a ser irrelevante, perdendo o vereador, logo, a fonte informativa que alimentava o Bloco e algum blogue.
Sim, o PCP sem Josué e Sebastião é como uma feira sem carrossel, embora nos pareça que a cabeça de lista para a Assembleia tem tudo para dar certo.
Sim, o CDS tem um membro na AM, mas a concelhia não existe e vão ser mais 4 anos de pasmaceira.
Sim, sobra Luciano e os seus acólitos, que passam a ser a maior força de oposição (teórica) no concelho. Mas que oposição? Não sabemos, mas pelo que vimos na campanha não se aguardam grandes novidades.
A oposição somos nós!


De onde menos se espera, caro presidente, daí é que não vem mesmo nada, pelo que é preciso outras soluções, na busca da diversidade de opiniões.
Este novo ciclo vai exigir mais de quem detém o poder, sobretudo vai exigir-lhe capacidades de resistir ao que chamamos de “tentação totalitária”. Neste ciclo, presidente, não vai precisar de amigos, mas sim de quem diga, não o que quer ouvir (para isso tem toda a corte de “amigos”) mas o que precisa de ouvir. Duvido que a oposição faça esse papel. Consegues resistir à tentação?
Eu era o assessor de Pinocchio


O gato na árvore

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