quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Alice, o coelho e a corrupção




Dois assuntos marcam o dia olhanense de hoje: mais um caso de eventual corrupção no município de Olhão (pode ser lido aqui - http://www.sulinformacao.pt/2018/01/funcionario-da-camara-de-olhao-detido-por-corrupcao/) e o coelho que é rececionista e guardião do cemitério velho da cidade.
Em dois anos é a segunda vez que o nome de Olhão é associado a esquemas de corrupção e em ambas no sector  das obras. Se um caso pode ser “azar”, dois casos já não podem ser relevados com a mesma facilidade. Algo se passa mas agora é inevitável que se encare o problema de frente e se tomem as medidas concretas e necessárias para resolver de vez este cancro.
Não basta ter um pomposo “Plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas”, elaborado já lá vão uns bons anos: é preciso aplicá-lo, monitorizá-lo, auditá-lo.
Um segundo é uma eternidade
Na defesa do bom nome de todos os eleitos locais, funcionários capazes e honestos (a imensa maioria), da população em geral, do município e da cidade de Olhão é imperioso que se ataque frontalmente e sem rodeios a corrupção, doa a quem doer.
Se os dirigentes, como diz a Bíblia, “vendo, não vêem e ouvindo, não ouvem nem entendem. Eles têm olhos para ver, mas não enxergam; têm ouvidos para ouvir, mas se negam a escutar (…)," então que sejam substituídos por quem escute e veja.
Ou então é melhor é melhor nomear a Alice, do país das maravilhas, dirigente municipal e destacar o coelho que está no cemitério para guardião do sector das obras.
futuro chefe do departamento de obras?

PS: o que faria a Pedra? Não deixava Pedra sobre Pedra no departamento de obras, fazia uma auditoria, ou nomeava uma comissão independente para, no prazo de 90-120 dias, apresentar um relatório com medidas a implementar com carácter de urgência em todos os departamentos e serviços municipais. Em suma, aproveitava a deixa e limpava tudo o que estivesse em estado de putrefacção.

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