terça-feira, 23 de maio de 2017

Ainda os livros oferecidos pelos contribuintes olhanenses

Assis Coelho "Os malvados dos pais deviam ter menos filhos. Os filhos só dão despesa (até ao município) e um dia os filhos ainda vão ter de descontar para pagar as reformas dos críticos de hoje."


Comentário da Pedra, voltando a agradecer o tom cordial da critica:
  1. Ao redistribuir o dinheiro coercivamente tirado aos contribuintes olhanenses, o município deveria ter definido qual a sua prioridade. Não o fez. Há quem precise de apoio e quem não precise.
  2. Que os filhos dão despesa, isso já todos sabemos. Que só os filhos em idade escolar tenham apoio, precisem ou não, já é mais questionável;
  3. Por todos os contribuintes a apoiar pais sem necessidades prementes de apoio ainda parece mais questionável;
  4. Porque não se apoia a mensalidade dos infantários, creches ou jardins de infância? Esses pais são de segunda e só quando os filhos chegam à idade escolar é que merecem apoio?
  5. E porque não apoiam o custo desmesurado com fraldas (um flagelo para todos os pais?);
  6. E voltando ao texto inicial, porque razão há contribuintes que só contribuem (os enteados disto tudo) e contribuintes que tem retorno parcial por parte do município?
  7. Todos os pais das gerações anteriores a 2017 devem sentir-se uns felizardos: aguentaram todas as crises, tiveram de comprar os livros escolares que mudavam todos os anos, e agora, quando os filhos já andam na Universidade ao saíram do sistema escolar, tem a felicidade de contribuir para pagar os livros dos país não carenciados. A Pedra tem motivos de contentamento: quando algum desses pais for passar férias na neve, nas caraíbas ou a passagem do ano a Londres ou Nova Iorque, sempre podemos dizer: "olha, ali está uma parte do meu dinheiro." e é sempre bom saber onde é gasto o dinheiro que nos tiram.


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