sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Poirot e o mistério do ar condicionado




Estava Poirot tomando o seu chá da tarde quando a campainha toca.
Levantando-se a custo, lá abre a porta e vê a vizinha Henriqueta a queixar-se: “Ó amigo Pirou, tem que nos ajudar a resolver este mistério”.
- Qual mistério, vizinha? Eu estou reformado, não tenho paciência para parvoíces. Que se passa?
- Os ares condicionados, Pirou, ou que raio aquilo se chama. Toda a vizinhança fala que desapareceram.
Poirot, com ar cada vez mais irritado: Então com um calor destes não haviam de desaparecer? Devem ter torrado com o uso e foram para o lixo.
- Mas eram novos, bem, quase novos, e agora compraram outros ainda mais novos e ninguém sabe o que fizeram aos velhos que ainda eram quase novos. Vê-se logo que o dinheiro não era deles – dizia a Henriqueta.
- Vizinha Henriqueta, o caso é tão fácil de resolver que nem sequer é caso – replicava Poirot - Vê esta fotografia dos deuses no Olimpo? Já viu como estão vestidos numa montanha perto do céu? Com poucas ou nenhumas roupas?
Os deuses no Olimpo
- É verdade vizinho Pirou, como aguentam eles o frio?
- Com ar condicionado, ora essa – diz Poirot - Fazem o mesmo que eu cá em casa.
- Então que temos que fazer, Pirou?

- Simples, vizinha. Deixem-me beber o meu chá em paz. E falem com Zeus!








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