sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Juntas, despesas e transparência

Junta a zero, transparência nula

Qual a razão das Juntas de Freguesia demonstrarem tanta relutância em disponibilizar dados sobre a sua actividade, especialmente sobre a que implica despesa pública? Porque não publicitam, como é sua obrigação, esses dados?

As juntas de freguesia do concelho de Olhão têm um histórico assustador de prestação de contas, beneficiando de falta de escrutínio por parte das respectivas comunidades. Neste ultimo mandato – 2013 a 2017 – só a Junta de Freguesia de Moncarapacho-Fuzeta publicitou 3 contratos, ambos de 2017 e dois referentes a contratações de artistas para animar festarolas locais, tão criticadas em 2013 e tão silenciadas em 2017.

Vejamos o exemplo das Juntas de Olhão e do Montenegro (Faro).

Olhão – 4 anos e nada;
Montenegro – 3 publicitações em 2017.
É pouco? É, mas antes 3 do que zero.
Montenegro apresenta poucas despesas

Amigo de Faro ligado a estas coisas das autarquias dizia-nos que as Juntas tinham pouco pessoal e a maioria sem qualificações para fazer este trabalho.

E falando de pessoal: então a Junta de Freguesia de Olhão não tem dinheiro para contratar alguém com qualificações para fazer esse serviço mas, ao que parece, para contratar um(a) assessor(a) de comunicação o dinheiro não é problema? Um(a) assessor(a) de comunicação numa Junta de Freguesia? Tão a gozar com o pagode, não?

Olhe, porque não colocam o(a) assessor(a) de comunicação a fazer esse trabalho? Sempre era mais útil à comunidade ou não?

Para a Pedra tudo tem uma justificação: juntas, despesas e transparência são um triângulo com ângulos distorcidos, e a comunidade é que paga, como sempre.






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