domingo, 6 de agosto de 2017

Pais e filhos

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uma família feliz
Hoje a Pedra fala-lhes de pais e filhos e da dualidade de critérios com que são tratados no espaço público olhanense
  • Os dois principais candidatos, António Pina e Luciano Jesus, são apoiados, como seria considerado normal em qualquer país e eleição, pelos seus pais e demais familiares. Nada a dizer, não?
  • Em Olhão, não é bem assim. Um - Luciano - pode ser apoiado pelo pai, mas o outro - Pina - é atacado por ter o apoio do progenitor;
  • Consegue-se misturar de tal modo as coisas que parece crime o pai apoiar o filho, só faltando dizer que o Pina filho deveria exorcizar o Pina pai. É um ataque tipo 2 em 1, shampoo e amaciador, só que Pina pai não é candidato;
  • Fica-se com a impressão que se um Pina incomoda muita gente, 2 Pinas incomodam muito mais. Deixar passar essa imagem é um sinal de fraqueza dos opositores a Pina e eles nem percebem isso;
  • A Pedra não compreende qual o interesse de trazer para o debate público o apoio (ou não) dos famíliares aos candidatos e considera que anormal será a família não apoiar os candidatos;
  • Se em vez de se preocuparem com temas que nada dizem à população olhanense se focassem em discutir os assuntos que afligem as pessoas e que influem no seu dia a dia faziam bem melhor;
  • Muita basófia, alternativa para aqui, alternativa para ali, caminhos sim, caminhos não, sim juntos ou sim separados e vai-se a ver o que dizem e nadinha de nada. Nem alternativa, nem propostas fundamentadas;
  • Estamos a 2 meses das eleições e até agora só discussões estéreis sobre coisa nenhuma.
Obs: dizem-me que Pina, pai, sempre é candidato: vai em último lugar na lista para a junta de freguesia.

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Assembleia Municipal de 26 de Setembro, em 6 pontos 1 - O presidente Pina com o seu ar blasé, descontraído, sabendo que, no fundo, ...