Candidatura IN

Somos uma candidatura muito IN

Agora que a campanha está a terminar, falamos da candidatura IN:

INdigente, sem uma ideia estruturante para o concelho de Olhão

INfeliz, por ter impedido o aparecimento de um movimento que assentasse na sociedade civil olhanense e se constituísse  como alternativa ao socialismo vigente em Olhão;

INsuportável, por ter feito do ataque pessoal o seu modo de agir e já ninguém ter paciência para os ouvir;

INsustentável, por estar construído sobre a ambição pessoal de uma pessoa. Ganhando ficam unidos, perdendo separam-se no outro dia, como aventureiros que são;

INsidiosa, sem ética, desleal ao pensamento politico que deveria acompanhar os seus principais proponentes: uns traíram o PS, outros o PSD e ainda uns quantos o CDS;

INsondável, ou INcompreensível, por não se conseguir perceber, fora os lugares ambicionados, qual o ponto comum entre eles;

INsignificante, por ser Insuficiente, escasso ou nulo, o contributo que deram para o debate político. Não trouxeram nada de novo a não ser a ambição e a noção que tudo vale para atingir os fins;

INteresseira, por ser calculista e egoísta;

INjuriosa, por deixar a ofensa, a mentira e a injúria tomarem conta da campanha, sem nunca ter uma palavra de repúdio para com os procedimentos adotados pelos seus apoiantes, reais e fictícios, sobretudo nas redes sociais;

Sim, uma candidatura completamente IN.

Não esquecer de ir votar, seja em quem for..

Juntos contra o amianto. Ou não?

Paletes disto na Armona

Lê-se no programa do Sim, Juntos:

“Temos a firme intenção de proceder à remoção de telhados com amianto nas escolas onde ainda existem” dizem eles no Sim, juntos.

Nós aqui na Pedra ficamos sempre sensibilizados com estas propostas, em princípio inatacáveis. Mas uma dúvida nos assalta: o amianto faz mal à saúde das pessoas? Dizem que sim e não temos porque duvidar.

E só o amianto em locais públicos é que faz mal à saúde? Quanto a isso não encontramos estudos que sustentem essa teoria. Então por que razão só pretendem retirar o amianto dos locais públicos, por exemplo das escolas? Diga-se, em defesa da coligação, que eles seguem o que todos os outros partidos têm dito acerca disto. Só se fala das escolas e hospitais, nunca do resto do parque habitacional.

Como funciona? É ler.

Porque não se impõe a retirada do amianto nas habitações privadas?

Só na ilha na Armona mais de 50% (bem mais) das casas tem cobertura de amianto e quanto a isso nem uma palavra. Porquê? Ou faz mal e retira-se em todos os locais, públicos e privados, ou não faz mal e não se retira de nenhum.

A Pedra faria melhor: retiraria todo o amianto dos edifícios públicos e fixaria um prazo limite de um ano para os donos das casas com cobertura de amianto procederem á sua remoção, por constituir perigo para a saúde pública.

Mas isso somos nós que não vamos a votos.

Sim na educação (parte 2)

Juventude, educação e desporto na ótica do sim

Parte II

Estranha-se a não existência de uma palavrinha sobre as escolas primárias, secundárias, os seus problemas, os alunos, os livros escolares, os refeitórios, o pessoal docente e auxiliar. Nada de nada. O futuro de Olhão não passa, de acordo com a coligação, por ali.

Se calhar perdeu o autocarro para as reuniões

Podiam ter perguntado ao Bruno, professor, à Margarida Belchior, dona de um bom colégio em Olhão, que certamente lhes dariam algumas dicas sobre o assunto, já que Luciano está com medo de falar sobre educação, não vá alguém relembrar que, enquanto presidente da Junta de Freguesia, fazia parte do Conselho Geral do Agrupamento João da Rosa e perdeu, ao que nos dizem, o mandato por faltas, isto é, quase nunca (ou nunca?) lá pôs os pés, demonstrando ter um grande interesse pela temática.

Mas pode ter sido só um esquecimento, não vamos pensar o pior dos rapazes, não é?

Sim, pela Educação, juventude e desporto

Juventude, educação e desporto na ótica do sim (Parte I)

Ansiosos por domingo?

Criação de um Centro Náutico, sim? Porquê? Para dar uso às canoas que comprou enquanto presidente da Junta? Não deveria ser o movimento associativo a ter essa iniciativa? Sim, mais socialismo, mais despesa e mais pessoal;

Creche e berçários – talvez o assunto mais importante que o Sim traz para a discussão. Mas, mais uma vez na ótica socialista: mais recursos humanos, mais despesa. Pergunta: vai sair o euromilhões ao município todas as semanas se o Sim ganhar? Esta abordagem tira grande crédito à proposta, que merecia um estudo mais aprofundado que, infelizmente, a indigência mental da coligação não permite;

Ansioso pela creche do Sim!

Olhão cidade europeia do desporto em 2020/2021 – Sim, diga lá outra vez? Que propõe fazer? Como financia os investimentos que seriam necessários? Sim, mais despesa;

Espaço natural verde, de equipamentos sociais, desportivos e culturais no interior da cidade – Podem V.Exas explicar onde se situaria esse espaço verde, com tantos equipamentos, no interior da cidade? Excluindo a sede do núcleo sportinguista, um espaço natural verde, onde pretendem instalar esse Central Park Olhanense? Na Avenida? Estas medidas demagógicas tiram-nos do sério porque pretendem, à descarada, enganar os olhanenses e pensar que somos todos uns tolos. Sim, muita, mesmo muita, demagogia!

Jovens mostrando a sua satisfação pelo Central Park Olhanense

E agora... o PCP

O que o PCP propõe

A campanha do PCP assenta em tópicos comuns a todo o país - trabalho, honestidade e competência - e em poucas propostas locais, no que divergem das demais candidaturas, além de uma série de compromissos com causas que a esquerda costuma acarinhar. Não prometem porque sabem que não podem cumprir e isso é muito significativo.

Que propostas apresentam?

Reivindicar junto do poder central : obras no porto de pesca de olhão, na EN 125, as dragagens e tratamento de águas, electrificação da ferrovia, centro de saúde, lutar contra as demolições e pela requalificação das ilhas, valorizar trabalhadores autárquicos;

Rever taxas e tarifas municipais, com ênfase na água, dinamizar atividade cultural e desportiva. Esta medida é fundamental e no entanto esquecida dos demais candidatos;

Proposta concreta: Bairro 16 de junho, zona Sul - realojamento dos habitantes e demolição. Alguém fala deste bairro, finalmente. Voltaremos a este tema dentro de dias;

É pouco? Não, é muito.

Dizem os eleitores: mas apresentam poucas propostas concretas. Pois não e fazem bem. 

Os olhanenses e os portugueses em geral dizem que os políticos são todos uns mentirosos e depois pedem-lhes coisas que só um mentiroso pode prometer. Este circulo vicioso responsabiliza mais quem pede do que quem promete e o PCP não está a embarcar nesta onda.

Nisto, a Pedra, tira-lhes o chapéu. Oxalá fossem todos assim e só prometessem o que sabiam poder cumprir. 

Onde a Pedra não concorda com eles é naquilo que os identifica e que nós não concordamos: mais reforço do financiamento público, do papel da autarquia e do estado. Mas isso fica para outras núpcias.

Propostas da Pedra - Junta de Freguesia de Olhão (2)

Numa futura candidatura da Pedra à Junta de Freguesia de Olhão a base do nosso programa seria o seguinte:

O prometido é devido. 

1. Diligenciar no sentido da sua extinção num período de 4 anos, por ser um desperdício de dinheiro dos contribuintes a existência de Juntas de Freguesia citadinas. Os eleitos funcionariam como  uma comissão liquidatária;
2. Transferir todos os serviços e funcionários para o Município de Olhão;
3. Cessar de imediato os apoios financeiros à Universidade Sénior e aos passeios organizados pela Junta. Dinheiro dos contribuintes só deve ser aplicado em causas que se justifiquem, não em divertimentos para uns quantos;
4. Vender em hasta pública as instalações da Junta;
5. Em alternativa, e na falta de propostas vantajosas para o erário público, transformar as instalações em:
1.  Refeitório Social; 
2. Balneários Públicos, ambos geridos por IPSS;
3. Alojamento noturno para sem-abrigo;
6. 
   

O que? Vão fazer isso?

A Pedra e as eleições - Junta de Freguesia de Olhão (1)

Quem limpar o lixo terá o nosso apoio!

A Pedra manifesta a intenção de apoiar e votar no candidato à Junta de Freguesia de Olhão que se comprometer em:

Publicar e publicitar todas as despesas efetuadas no mandato 2013-2017;

Rescindir o contrato de assessoria de comunicação existente, por desnecessário;

Não transferir um cêntimo de dinheiros públicos para a Universidade Sénior;

Publicar todos os apoios dados pela junta de freguesia, de 2013 a 2017, na publicação de livros e outras obras na área cultural - exposições e outros, identificando o autor da obra e valor do apoio;

Restringir a 2 passeios/ano por pessoa. Nenhum cidadão poderá participar em mais de 2 passeios organizados pela Junta;

Tornar público o valor de aquisição das canoas, preço unitário e  nome do fornecedor;

Tornar público o valor da obra de remodelação da sede e a quem foi adjudicado;

Pôr a Junta a brilhar de limpeza

Senhores candidatos: têm a palavra. Querem o apoio da Pedra? Façam por isso.

Obs: ainda hoje o programa eleitoral da Pedra para a Junta de Freguesia.
(Quer a proposta de programa eleitoral quer a declaração de voto foram aprovados com 50% dos votos dos accionistas da Pedra)

OLHÃO FUTURO MAIS

5 EIXOS, 40 MEDIDAS PARA 4 ANOS

OLHÃO FUTURO MAIS

Vamos analisar mais um eixo das propostas do PS. Hoje iremos analisar o eixo: Olhão Futuro Mais.

Neste eixo, o PS propõe-se criar casas, gabinetes, agências e centros. A Pedra desconfia sempre quando os socialistas falam em criar estruturas, cheira a boys for the jobs. 

Mais valia não terem mais ideias

Assim, as duas primeiras medidas são a criação da Casa do Empreendedor e o Gabinete da Boa Ideia.  A Pedra não percebe a necessidade de criar uma casa e um gabinete quando o objetivo é o mesmo: apoiar indivíduos com ideias. Será que os indivíduos vão para a casa e as suas ideias serão alojadas no gabinete? A pedra desconfia de tanta fartura quando ao longo dos últimos 4 anos não houve qualquer sensibilidade para os empreendedores.

Mas a cereja no topo do bolo é a vontade de criar uma Agência Municipal para o Investimento. Há projetos/propostas que só fazem sentido se houver dimensão. Um território com menos de 50 000 habitantes não tem dimensão que justifique a criação de uma agência municipal de investimento.  

O que os empresários pedem é que a Câmara Municipal não atrapalhe os seus investimentos. 

Mais importante é a Câmara tornar os seus serviços eficientes e não obrigar um empresário a aguardar semanas ou meses à espera de uma autorização, de uma licença ou de uma simples resposta para iniciar a sua atividade económica.

"Vai ser" paletes de ideias

Outra proposta é a criação de um Centro de Criatividade. A Pedra percebe que fica bem falar neste tema, dá uma imagem de modernidade. Mas a Pedra desconfia que todo este rol de propostas seja apenas para encher o programa do PS e a curto prazo serão mandadas às urtigas.

O passado e o presente

O campo de jogo/recinto de baile e palco começava nas zonas a construir

Este espaço era o antigo recinto do Clube Desportivo "Os Olhanenses", onde gerações de olhanenses, forenses e outros frequentaram os melhores bailes de verão que havia em todo o Algarve.

Largas centenas  (milhares?) de jovens jogaram basquetebol e não só, nesse espaço.

Isso já é história e agora a realidade é a que as fotos mostram. O espaço foi comprado, construíram alguns prédios, começaram a construir umas garagens e, fazendo fé no que foi dito pela vizinhança, a obra foi embargada e assim continua, já lá vão uns bons 12-15 anos.

Alguém pode explicar aos nossos leitores o que se passa com este espaço e porque razão está neste estado lamentável?

A Pedra agradece os vossos contributos.

E cá voltamos ao BE

Vamos analisar, resumidamente, as últimas propostas do Bloco para o nosso concelho.

Se excluirmos as propostas que não dependem do município e as propostas “Miss Mundo 2017” que ninguém leva a sério o que sobra:

-   Menos receita para a autarquia e mais (muito mais) despesa, não dizendo o BE como vai financiar essas politicas;

Com o BE o dinheiro cai do céu

-      Liquidar o desenvolvimento turístico em curso, uma obsessão do BE. O turismo representa tudo aquilo que o BE condena, pelo que tudo farão para o destruir: criação de emprego, mais desenvolvimento, reabilitação urbana, mais investimento, mais riqueza criada, mais impostos arrecadados, mais intercâmbio cultural;

-      Propor o óbvio ou o que já está em andamento;

Nade de visitantes destes. 

E não tem nada de aproveitável? Tem, menos do que seria previsível e mais propostas patetas (ou de encher chouriços) do que seria desejável;

A considerar:

1 – Implementar medidas para garantir a acessibilidade dos cidadãos com problemas de mobilidade (estiveram atentos ao que foi dito aqui na Pedra). Estas podem sempre contar com o nosso apoio;

2 – Reorganizar a gestão da Ambiolhão e extinção das outras empresas municipais, o que, sendo uma opção politica, temos que levar em consideração;

3 – Defender a riqueza ambiental da Ria Formosa, com o foco no combate à poluição (transversal a quase todas as candidaturas);

4 – Os Santos Populares, como factor de animação turistica, comum a outras candidaturas;

As propostas mais patetas, ou para encher chouriços:

1 – Espaço adequado para a realização de cerimónias fúnebres quer para crentes das diversas religiões, quer para os não crentes - ver o BE preocupado com as diversas religiões é uma grande surpresa e uma não menor ironia;

A benção do BE, meus senhores

2 – Investimento nos Bombeiros. Sabem quanto gasta o município de Olhão com os bombeiros? Compararam com as restantes câmaras algarvias? E sabem que está em vias de ser construído o novo quartel  (a Pedra, por acaso, é contra os moldes em que o mesmo foi planeado), não sabem? Então o que pretendem?

 

Chamem os bombeiros!

3 – Apoio ao policiamento de proximidade - porque propõem uma coisa que sabem de antemão que não podem cumprir? Ou também querem polícia municipal?

Mas que propostas são estas?

O BE continuou toda a campanha sem definir um sentido orientador, dispersou-se em assuntos que nada dizem à população e arrisca-se a ser penalizado por isso. O foco deveria ser 5 ou 6 propostas, pois, mesmo que ganhassem não teriam como financiar quase nada do que propõem. E sabem isso.