domingo, 10 de setembro de 2017

Porque hoje é domingo

Porque hoje é domingo de Verão e a vida não se restringe às eleições, mais, sobretudo passa ao lado das eleições, trazemos algo de desconhecido, ou pelo menos esquecido, para os farenses e os algarvios em geral.

Motivos pessoais levaram-me ao cemitério velho de Faro. Os cemitérios antigos são um museu permanente da história de uma cidade a partir do século 19, da sua estruturação social, de inúmeras histórias que ficaram por contar e que, na maioria das vezes, aguardam a vez de sair do esquecimento.

Quem foram os barões da ponte de Quarteira?
Fiquei deliciado com este pequeno jazigo, no lado esquerdo (de quem vem da entrada principal) da capela do cemitério. 
  • Barões da Ponte de Quarteira é um título inesperado, pelo que ressalva desde logo a importância que devia ter a Ponte de Quarteira, hoje praticamente esquecida.
  • Ponte do Barão é uma ponte romano-medieval construída sobre a Ribeira de Quarteira, no Algarve. Esta ponte fazia ligação de Ossónoba (Faro) para o ocidental algarvio, onde estava por exemplo a cidade de Silves, sede do califado durante a ocupação islâmica. Esta está localizada perto da villa romana da Retorta. (wikipedia)
  • Actualmente encontra-se completamente descaracterizada devido às sucessivas reconstruções que decorreram até aos nossos dias, o que só abona a favor de quem o fez.
  • Joaquim Bernardo de Mendonça Corte Real, o 1º barão da ponte de Quarteira, nasceu em Albufeira em 1811 e faleceu em Faro em 1894.
  • Existe na toponimia olhanense e farense, entre outras, a rua Diogo Mendonça Corte Real, de quem o barão da Ponte de Quarteira era, provavelmente, descendente.

Alguém, mais conhecedor, pode acrescentar algo mais a esta história? A Pedra agradece.

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