domingo, 24 de março de 2019

Crónica do Cretino - almoços de março, urticária e outras coisas mais

“Being democratic is not enough, a majority cannot turn what is wrong into right."
Margaret Thatcher

Neste mês de março, chamaram-nos a atenção para dois almoços:

O primeiro, realizado em Faro já lá vão uns bons 20 dias, entre Paulo Neves, conhecido militante do PS Faro, ex deputado, ex presidente do Turismo do Algarve, ex muitas coisas, "pai" da Caravela Boa Esperança e do Pavilhão do Arade, candidato derrotado nas ultimas eleições autárquicas em Faro, e outro conviva, vereador da câmara municipal de Olhão. Almoço com Paulo Neves levanta sempre teses conspirativas, pelo que, se fosse o camarada presidente da câmara olhanense, ficaria "com a pulga atrás da orelha" ou, melhor dizendo, com urticária;

O segundo almoço, dizem-nos, realizou-se na semana finda, em Olhão, mais uma vez entre um autarca local e uma pessoa que, sempre que ouço o nome dele, fico com sensação de urticária (eu e milhares de cidadãos deste país): o"comendador" Joe Berardo. 
Não sei qual o negócio (por acaso sei, mas ainda é cedo para falar dele) mas aconselho vivamente o presidente Pina a que leia, releia e volte a ler as vezes que forem necessárias, os termos do negócio proposto, pois o "comendador" Berardo é pessoa que dá um chouriço em troco de uma vara de porcos. Cuidado, muito cuidado;
Fujam, fujam...

Notas Soltas
Valha-nos Deus. Mais um ano do mesmo?
  • Despejo selvagem, afinal só foi despejo. Mais uma vez, alguém pensa que o Município tem que resolver todos os assuntos. Para estas coisas é que existe a segurança social, para a qual todos os portugueses - os que trabalham - pagam. Em vez de discutirem seriamente aquilo a que pomposamente chamam "habitação social" andam a perder tempo com estas coisas?
  • Festival do Marisco - pelos vistos vamos ter mais do mesmo, mas enquanto se mantiver a mesma equipa  a coordenar o evento, não se espera nada, rigorosamente nada, de novo. É esperar que se reformem;
  • Video vigilância -  depois da policia municipal, a video vigilância (+ 60 mil euros, a sério?), tudo justificado com pias justificações securitárias. E, mais uma vez, a sensação de urticária, por estarmos a ser vigiados no nosso dia a dia. Para quem, como eu, valoriza a liberdade e não acredita nas vantagens destas coisas, fica uma pergunta: quem vigia os vigilantes?
E o cretino sou eu.


O gato na árvore

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