Dois assuntos
marcam o dia olhanense de hoje: mais um caso de eventual corrupção no município
de Olhão (pode ser lido aqui - http://www.sulinformacao.pt/2018/01/funcionario-da-camara-de-olhao-detido-por-corrupcao/)
e o coelho que é rececionista e guardião do cemitério velho da cidade.
Em dois anos é
a segunda vez que o nome de Olhão é associado a esquemas de corrupção e em
ambas no sector das obras. Se um caso pode ser “azar”,
dois casos já não podem ser relevados com a mesma facilidade. Algo se passa mas agora é inevitável que se encare o problema
de frente e se tomem as medidas concretas e necessárias para resolver de vez
este cancro.
Não basta ter
um pomposo “Plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas”, elaborado
já lá vão uns bons anos: é preciso aplicá-lo, monitorizá-lo, auditá-lo.
Um segundo é uma eternidade |
Na defesa do
bom nome de todos os eleitos locais, funcionários capazes e honestos (a imensa
maioria), da população em geral, do município e da cidade de Olhão é imperioso
que se ataque frontalmente e sem rodeios a corrupção, doa a quem doer.
Se os
dirigentes,
como diz a Bíblia, “vendo, não vêem e ouvindo, não ouvem nem entendem. Eles têm olhos para ver, mas não enxergam;
têm ouvidos para ouvir, mas se negam a escutar (…)," então que sejam substituídos por
quem escute e veja.
Ou então é
melhor é melhor nomear a Alice, do país das maravilhas, dirigente municipal e destacar o coelho que está no
cemitério para guardião do sector das obras.
futuro chefe do departamento de obras? |
PS: o que
faria a Pedra? Não deixava Pedra sobre Pedra no departamento de obras, fazia
uma auditoria, ou nomeava uma comissão independente para, no prazo de 90-120
dias, apresentar um relatório com medidas a implementar com carácter de urgência em todos os
departamentos e serviços municipais. Em suma, aproveitava a deixa e limpava
tudo o que estivesse em estado de putrefacção.