quarta-feira, 24 de julho de 2019

Dos cães e das pessoas


  • Há muitos animais abandonados? A recomendação apresentada (e aprovada) na Assembleia Municipal de Olhão por uma deputada do PSD, diz que sim, o PAN, na sua sessão de apresentação à ultima assembleia municipal, também o diz, e o presidente do município, António Pina, confirma-o. 
  • Se cada vez há mais animais abandonados, todos os interessados dizem pretender combater essa prática, não se percebendo ainda bem como o pretendem fazer. 
  • Falemos então de cães. E se estivermos a ver "o mundo ao contrário?" E se o problema não residir no abandono de animais mas sim no princípio, na adopção (ou o que lhe queiram chamar)?
  • Em Portugal, qualquer pessoa, do maior génio ao maior imbecil, do mais rico ao mais pobre, do maior pacífico ao mais violento, pode adoptar, recolher ou comprar um cão com a maior das facilidades, nada lhe sendo exigido.
  • Qual a solução? Atribuir "direitos" aos animais ou impor "deveres" a quem os adopta, recolhe ou compra (isso ainda é possível?)? 
  • Olhemos para a segunda opção - deveres dos donos -, com o exemplo alemão, onde passaporte, microchip de identificação e imposto anual são apenas alguns dos requisitos para ter um cachorro em casa. 
  • Estas regras pretendem dificultar a existência de cães de rua e o abandono dos animais de estimação:

    • Os donos devem pagar o imposto do cão (Hundesteuer), cobrado por mais de 10 mil municípios alemães;
    • Todo cão possui um registo na prefeitura da cidade onde os donos moram, variando o imposto de acordo com a cidade e, em alguns casos, a raça do cão;
    • Todos possuem um chip implantado, com número de identificação. O número também é registado na coleira, que traz o símbolo da prefeitura. 
    • Em caso de adopção, o futuro dono precisa provar que tem boas condições para oferecer ao cão.
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É a solução ideal? Nunca sabemos, mas talvez valesse a pena estudar o assunto, não acham?

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