A Pedra podia comentar este post colocado pelo André
Guerreiro na sua página do Facebook (aqui: https://www.facebook.com/search/top/?q=andr%C3%A9%20guerreiro”
mas não íamos acrescentar nada. André presta um grande serviço à cidadania. Um
obrigado ao André por ter publicamente denunciado esta situação.
Esta terça decorreu a última reunião da
Assembleia de Freguesia à qual pertenci durante este mandato. Fará brevemente
quatro anos que ouvi o recém eleito presidente da Junta dizer-nos na primeira
reunião "Isto é assim: quando eu
disser metem a mão no ar." Volvidos quatro anos, a bancada à qual fiz
parte pautou-se pela total ausência de trabalho e tirando pôr a mão no ar
quando lhes era pedido, nada fizeram.
À exceção dos deputados da mesa e de mim próprio, mais nenhum elemento da bancada do PSD fez
uma única intervenção em quatro anos. Foi a perfeita ausência de trabalho.
E folgo em ver muitos dos mesmos nomes que nada fizeram durante quatro anos
constarem novamente na lista do atual presidente da Junta.
Tirando o trabalho de alguns deputados
da bancada do PS, nomeadamente Pedro Estrela, Joaquim Fernandes, Ana Laranjo e os
contributos do Presidente António da Silva Dias, a Assembleia da União de
Freguesias de Moncarapacho-Fuseta foi um buraco negro político. E a título de
curiosidade, destes quatro nomes, apenas um concorre novamente à nossa
Assembleia de Freguesia.
Quem está no poder deve liderar por exemplo. Quem está
na oposição deve escrutinar os trabalhos do executivo. Este é o princípio da
separação de poderes e da boa gestão da causa pública. Na minha terra faz-se de conta que ninguém está ali e por muitas
vezes senti-me como se a freguesia fosse melhor representada se estivessem
espantalhos no lugar da maioria dos seus deputados...
Assim, preferia ter um quarto partido para votar no
domingo, pois o PSD não vale o voto, o PS não me convenceu com a sua lista e a
CDU durante quatro anos não existiu."