sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Quando eu disser metem a mão no ar

A Pedra podia comentar este post colocado pelo André Guerreiro na sua página do Facebook (aqui:  https://www.facebook.com/search/top/?q=andr%C3%A9%20guerreiro” mas não íamos acrescentar nada. André presta um grande serviço à cidadania. Um obrigado ao André por ter publicamente denunciado esta situação.
Uma pergunta: elegemos cidadãos ou invertebrados?
Elegemos cidadãos invertebrados?

Esta terça decorreu a última reunião da Assembleia de Freguesia à qual pertenci durante este mandato. Fará brevemente quatro anos que ouvi o recém eleito presidente da Junta dizer-nos na primeira reunião "Isto é assim: quando eu disser metem a mão no ar." Volvidos quatro anos, a bancada à qual fiz parte pautou-se pela total ausência de trabalho e tirando pôr a mão no ar quando lhes era pedido, nada fizeram.
À exceção dos deputados da mesa e de mim próprio, mais nenhum elemento da bancada do PSD fez uma única intervenção em quatro anos. Foi a perfeita ausência de trabalho. E folgo em ver muitos dos mesmos nomes que nada fizeram durante quatro anos constarem novamente na lista do atual presidente da Junta.
Tirando o trabalho de alguns deputados da bancada do PS, nomeadamente Pedro EstrelaJoaquim Fernandes, Ana Laranjo e os contributos do Presidente António da Silva Dias, a Assembleia da União de Freguesias de Moncarapacho-Fuseta foi um buraco negro político. E a título de curiosidade, destes quatro nomes, apenas um concorre novamente à nossa Assembleia de Freguesia.
Quem está no poder deve liderar por exemplo. Quem está na oposição deve escrutinar os trabalhos do executivo. Este é o princípio da separação de poderes e da boa gestão da causa pública. Na minha terra faz-se de conta que ninguém está ali e por muitas vezes senti-me como se a freguesia fosse melhor representada se estivessem espantalhos no lugar da maioria dos seus deputados...
Assim, preferia ter um quarto partido para votar no domingo, pois o PSD não vale o voto, o PS não me convenceu com a sua lista e a CDU durante quatro anos não existiu."
Quando eu disser metem a mão no ar!

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