O voto é a arma do povo, dizem, ou será o povo a arma do voto? Já não sei bem. Votamos para que Portugal navegue sempre na bonança, como a velha e a nova união nacional pretende? O timoneiro não tem carta de marinheiro e os marinheiros não têm carta de recomendação, e o ninguém sabe bem qual o destino da nau.
O candidato cabeça de lista é a coisa mais inapresentável que alguém poderia escolher e mesmo assim lá irá o rebanho de fiéis colocar a sua cruzinha. Uma lição para todos os jovens: se este candidato, tão inapto, consegue ganhar, qualquer um de vós tem o céu como limite. Não percais a esperança e o futuro será vosso.
Outras opções? Escolher o nosso próprio fantoche, isto é, o fantoche que o líder nos apresenta para votar. O prato é variado, desde o candidato que, não sendo radical "rebentava com a Assembleia da República", a candidatos que propõem que o país regresse à miséria dos anos 50 e 60, com a saída do euro e da UE, candidatos que, entre animais e pessoas, preferem os animais mas pedem os votos às pessoas, candidatos que querem continuar naquele maravilhoso e bem remunerado emprego e os que querem para lá ir, tudo no interesse nacional, é claro. Todos querem, no geral, defender o interesse do país, mas, em particular, estão mais interessados em defender os seus próprios interesses.
Então em quem votar? Olhem, desconfio que, se votar resolvesse alguma coisa, já teria sido proibido.
domingo, 26 de maio de 2019
segunda-feira, 20 de maio de 2019
Reflexões do cretino, zurrando em mês de maio.maduro maio
1 - Olhão continua no caminho da limpeza e do civilidade. Pelo que temos lido nas redes sociais, os cidadãos já perceberam a mensagem;
2 - Conjugação do verbo zurrar, para os experts em interpretação zurral:
Futuro
eu
zurrarei
tu
zurrarás
ele
zurrará
nós
zurraremos
vós
zurrareis
eles
zurrarão
3 - A inteligência artificial não consegue superar a estupidez natural. Não é por escrever em blogs/facebook com muito (ou pouco) palavreado pseudo-revolucionário de tendências retrégradas / reaccionárias que se consegue superar a estupidez natural. (quod demonstrandum erat);
4 - Já repararam que a maior obra artística efetuada em Olhão nos últimos 30 anos raramente é observada de forma decente e 99% dos olhanenses só dão por ela quando vão de carro? Olham, mas não vêem, é o que é.
quarta-feira, 15 de maio de 2019
Cara a Vela Portuguesa, de certeza
O passado |
O futuro |
Uma merecida homenagem |
terça-feira, 14 de maio de 2019
Perspetivas de uma parvoíce
Já não é a primeira vez que damos de caras com situações destas, mas há coisas que, por vezes, nos fazem irritar. Alguém, num sábado de manhã, e na zona histórica de Olhão, coloca o lixo - ensacado, mas lixo na mesma - na rua. E assim, provavelmente, lá ficarão os sacos todo o santo dia ou, noutra perspetiva, todo o fim de semana.
Um sábado diferente, um dia mau, ou só velhos hábitos que custam mudar? A culpa? De certeza que é do Pina.
segunda-feira, 13 de maio de 2019
Para os autarcas do reino dos algarves meditarem (se ainda foram capazes disso)
1. Esta declaração de um morador, inserta numa peça jornalística sobre a política de estacionamento pago do município de Lisboa, traduz bem a falsa ideia de que as pessoas têm direito a estacionamento gratuito para os seus carros. Mas, como venho dizendo há décadas, tal direito não está garantido em lado nenhum, nem pode estar. Ninguém tem o direito de ocupar gratuitamente o espaço público, sobretudo o espaço público urbano. A ocupação privativa duradoura do espaço público deve ser onerosa.«"Está caótico [o Largo da Graça em Lisboa]. Ficou assim com estas obras. Deviam ter melhorado o Largo, mas tinham que arranjar uma alternativa para os [automóveis dos] residentes que não fosse os parques a pagar.»
Queres passar? Voa, camarada, voa!
Quem tem automóvel tem de assumir que não vai repassar para a coletividade os custos do estacionamento. Ou tem garagem própria ou tem de pagar uma taxa municipal pela ocupação do espaço público urbano destinado a esse fim.
2. Infelizmente em Portugal deixou criar-se a ideia de que existe um "direito universal, geral e gratuito" ao estacionamento e para isso estreitaram-se passeios e transformaram-se praças e jardins em locais de estacionamento. E quando não há espaço disponível, então vale tudo (como mostra a imagem): ocupar placas, passeios e paragens de transportes urbanos, estacionar em segunda linha, invadir logradouros desocupados, etc.
O automóvel tomou conta das cidades, perante a complacência das autoridades municipais e a impunidade das infrações. Agora que alguns municípios estão a levar a sério a recuperação do espaço público da invasão automóvel para fruição pública, começam os protestos de quem está mal-habituado. Mas não pode haver volta atrás.
(...)
(Vital Moreira, blog Causa Nossa)
E se fossem brincar....
Como sábado é o dia de maior movimento dos mercados, o caso podia ter tido consequências sérias, sobretudo com crianças e considerando ainda as altas temperaturas que se faziam sentir.
Mas o que se passa na cabeça desta malta? Deve ser culpa do Pina, pois deve.
segunda-feira, 6 de maio de 2019
sexta-feira, 3 de maio de 2019
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